terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A Vida num Court de Ténis (estava a fugir ao óbvio)

Eu gostava que a minha vida fosse igual ou mesmo muito parecida a um court de ténis. Conseguem perceber porquê?

Quando alguém no Ténis serve mal, a bola, normalmente, fica do nosso lado.. Não, eu não sou agarrada! A bola aqui pode ser algo bastante interessante. Vejamos, servi mal, na minha vida real, fiz algo de mal, mas, eu queria fazer de bem, compreendem? Mas a bola, na minha vida, mesmo quando faço algo de mal, vai parar ao outro lado do campo... lado esse que nem sequer é meu! É de uma outra pessoa que não tem nada que estar a levar com a minha bola... Se fosse no ténis, um mau procedimento faz com que a bola fique do teu lado.. e tu, resolve-te! Então! Arranja-te .. sei lá! Mexes-te e vais apanhar a bola, e ninguém realmente sofre por isso... quanto muito esperam um bocadinho ou ficam contentes porque o teu erro até lhes deu um ponto - o que, na vida real é exactamente tal e qual como diria o meu companheiro de turma Rui - quem comete o erro vai ficar inevitavelmente abaixo do sofreu o erro. E depois para subir? pash, pa subir é que é o diabo. Mas tem que ser, aposta-se na jogada, dá-se com mais força, mais pinta e mais determinação... ou então desiste-se, no ténis pode-se sempre desistir... e pronto. É bem mais fácil que desistir da vida... Desistir da vida só dá trabalho. e dar trabalho não é de todo a ideia de desistir...
Por isso digo, do fundo do meu coração que não tem sentimento nenhum e é apenas responsável pela pulsação do meu corpo que ainda assim é apenas um intermediário pois quem manda nisto tudo é a grande esparguete enrolada que está logo ali hm , ah, na cabeça, uff.. dizia: Eu gostava, mesmo, de não afectar ninguém com os meus erros. Se eu quiser afectar alguém, eu mando com força e picado, assim acerto no campo do adversário e ainda por cima não lhe dou hipótese nenhuma de se defender. Ai eu sou assim. Mas nos meus erros não. Eu não quero mesmo. Quero que a bola fique bem aqui, do meu lado, pronto… eu cuido dela e de a por no sítio certo.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Homens casados que são gays.

Eu não tenho nada, absolutamente nada a ver com a vida dos outros... mas sinceramente? Eu queria.

De vez em quando vejo algo que, não me incomoda, apenas me entristece: Homens que são claramente homossexuais, casados com uma qualquer mulher que aparentemente vestiu uma camisola gigante de tristeza e de insatisfação sexual com um cheiro característico a quilómetros de distância... QUILÓMETROS! Mulher esta que não empurra o carrinho das compras, ela apenas segue o seu marido que procura as maiores promoções e as coisas mais giras...
Eu percebo. Provavelmente nesses tempos antigos em que Portugal não era ainda não de braços abertos tipo, há uns vinte anos atrás, não havia grande escolha para este homem. Ou ele acabava metido nas drogas, na má vida e a prostituição ou pior, era gay... Mas havia ainda uma terceira opção, juntar-se com uma mulher e achar, achar como quem deseja um camião dos bombeiros no seu sexto natal, que toda a atracção que sente por outros homens era apenas imaginação... e a simples amizade e companheirismo que sentia por mulheres isso sim, era amor...
O que acontece aqui é muito simples. São logo duas pessoas a contribuir para a taxa de infelicidade do mundo e para outros problemas também... E a meu ver, é completamente desnecessário.
Sim, os homossexuais e as homossexualas tem todo o direito de terem filhos e estarem juntos com quem realmente gostam... Por isso parem de pensar que isso é uma moda só porque as vossas vizinhas mais malucas numa altura fizeram uns vídeos delas a darem uns beijos e depois passou... isso são experiencias de adolescentes e eu já expliquei! Não quero falar mais nisso!!! ...
A estes homens e a algumas mulheres, desculpem não ter vindo mais cedo... Desculpem não ter chegado noutra altura a dizer-vos que estava tudo bem, que eu era só uma estranha e que vocês não tinham que casar com uma amiga ou um amigo vosso.. Espero não ter chegado tarde demais. Posso até apostar que ninguém nesta situação vai alguma vez ler este texto mas tu, pessoa estranha que sabe ler, se souberes de algum caso intervêm... pá, e depois se o gajo disser: Foda-se claro que não sou gay, mas estás-te a passar?!?... - deixa lá.. também já me enganei algumas vezes e eles são todos meus amigos na mesma... hmm.. sim, são !

Há poucas pessoas no mundo que tem uma libido incontrolável... E porquê controlá-la? Só porque é mais correcto assim?! ... pronto então está bem.. mas pelo menos, sejam e saibam ser felizes... narizes.. (achei mais fixe acabar com uma rima).

O Papel da Mulher

O papel da mulher tem vindo a ser posto à prova e... cada vez mais.

Hoje em dia um homem solteiro que não saiba sequer estrelar um ovo, pode muito bem viver sozinho. Graças a certos hipermercados, estes homens tem agora a liberdade (vejam bem o disparate) de comprar refeições já preparadas e, para mal dos meus pecados que sou mulher, bastante económicas.

E eu nem queria dizer isto assim, desta maneira bruta, mas deparei-me hoje com essa situação e estou aterrorizada. Isto significa minhas caras, que há uma percentagem de homens bastante grande, que não sente, de todo, qualquer necessidade de se casar. Com esta situação toda da crise e mais patapéu, até as pacientes senhoras-a-dias fazem uns pacotes de limpeza muito jeitosos que fazem com que estes homens desamparados tenham apenas que, não existir muito durante 5 a 6 dias... porque no sétimo dia, é certo e sabido que lá estará ela, (ou mesmo ele!) da empresa de limpeza, a tratar de tudo na casa.

Outra coisa que me aborrece, que me tira do sério. É o novo acesso a receitas. Culpa de quem? da internet! Logo aí estes homens que chegam a uma altura que talvez desejem uma certa independência podem tirar um curso superior de cozinha até no youtube. Eu até aposto que se puser algo absolutamente insano no google, ele vai-me responder esclarecidamente. Esperem lá.

Sim.

É por estas e por outras que o papel da mulher já não é o que era! É por isto que há máquinas por todo o lado! Nós éramos as máquinas deste mundo... NÓS! E ninguém podia SEQUER pensar em mudar isso... e olha-nos agora... a ter empregos e a ter filhos sozinhas... onde é que este flagelo vai parar? Eu digo-vos onde... não sei agora, mas prometo que um dia vos digo. Talvez um dia, que já esteja a parar.

Mas vocês homens não pensem que nos enganam, ahh nãã senhora! Pensam que não sabemos que sempre que podem, mijam para o bidé ou mesmo o lavatório... só para se sentirem livres como nos antigos tempos onde todos os sítios tinham um mijadouro! Mijam em qualquer outro lado menos na sanita, em prol da masculinidade, em nome daqueles que se mantêm fieis e que não se deixam dominar pelo poder insubstimavel pois claro das mulheres... Pensam que não sabemos que só para não terem gotas de àgua a saltar para perto do seu recto, gastam gramas e gramas ou mesmo kilos de papel higiénico... Vocês pensam que enganam quem?! Também nós mulheres tivemos pais homens e irmãos! E também nós partilhamos cusquices de todos e cada homem que pertenceu ou podia pertencer ao nosso circulo.. ou ciclo! ou vida ou sei lá eu!

Continuai... e daqui a uns tempos uma mulher nem sequer pode sonhar com o seu casamento ... porque na realidade... nunca irá existir...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O meu amigo imaginário

Ontem ia dormir e comecei a pensar que podia arranjar um amigo imaginário.. agora nem tá na moda, ninguém tem, ninguém quer saber.. Agora que penso nisto, pergunto-me como estarão os amigos imaginários que foram abandonados...
Ainda não o arranjei, mas estava mesmo a precisar de um. Preciso de alguém que consiga dizer-me coisas que eu já sei, mas que fica mal ser eu a dizer. Fica mal e nem sequer faz sentido na minha cabeça sendo dito por mim. O meu cérebro com certeza se ia rir se fosse eu a dizê-lo.
Mas isto de amigos imaginários, toda a gente teve. Quem é que nunca falou com a Barbie? Ou o motorista inexistente daquele carrinho mais cool..

O Wikipédia diz que é perfeitamente normal as crianças terem amigos imaginários dos 3 aos 6 anos. Portanto já sabem, se aos sete os vossos filhos tiverem amigos imaginários, por favor, enfiem-lhes um balázio na testa, para o bem de todos.
Outra coisa que o Wikipédia diz é o seguinte : "Os amigos imaginários podem surgir de dois modos: amigos invisíveis (que ninguém pode ver, como uma fada) e, objetos personificados (com os quais a criança interage como se fossem humanos, como um crucifixo, a Bíblia ou um bicho de pelúcia)."... Bom, é aqui que complica. Um bicho de peluchia (peluche, em português de portugal [ainda em minúsculas, obrigada]), parece-me bastante razoável e compreensível, provavelmente aquele peluche que queremos que "durma" connosco e damos-lhe as boas noites e na loucura, por vezes temos as primeiras experiências sexuais... ?! Estou a voltar atrás, sim, um peluche parece-me okay. Uma Bíblia... com letra bem grande segundo o meu Deus nr. 5 - o Wikipédia. Deus católico vem logo de seguida em sexto lugar e um dia mais tarde conto-vos dos meus Deuses, são uns bacanos - Mas sim! Uma Bíblia não me parece nada credível... É um livro, toda a gente sabe que os livros não falam.. quer dizer, falam à maneira deles. Estava agora a imaginar uma criança a conversar com a Bíblia, grandes e intensas conversas que poderiam ter não? E por fim ficamos com o crucifixo, este sim, faz todo o sentido. Quem é que não gostava de ter um amigo sempre com braços abertos e com pregos nas mãos e pés?! Com uma expressão de agonia, pá! Sim! Isso sim é um amigo! Depois de ler isto eu pergunto-me, como é que eu nunca me lembrei de por o JC a curtir com a minha Barbie ginásta?! Porque é que eu não levava o crucifixo lá de casa na minha lancheira do Toy Story?...
E diz que isto dos amigos imaginários tem TUDO a ver com a imaginação. Esta linda aplicação no nosso cérebro que nos permite - deixa ver se sei explicar assim bem...- tudo. E esta aplicação é perdida à medida que vais crescendo. É por isto que acho que há cada vez menos vantagens em crescer...
Talvez possa culpar o Toy Story por tudo isto.

Também eu tive dois amigos imaginários. Em criança disseram-me que tinha um anjo da guarda sempre atrás de mim... e eu comecei a perguntar-lhe se estava tudo bem de longe a longe e quando ia a casa de banho pedia-lhe para espera do outro lado da porta sff.. mas isso passou-me rápido.. O segundo foi o Kurt Cobain. O sexto sentido atrofiou o meu sistema todo. Por isso não sei se conta como amigo imaginário, mas se um crucifixo conta, acho que o Kurt também se safa.

Agora que penso nisso... há muito tempo que não pensava antes de ir dormir.. não façam isso, demora-se mais a adormecer.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

há coisas que me preocupam.

Outras que não. E é dessas que vou falar hoje.

Porque é que o nosso sistema educativo não funciona como deveria funcionar? Porque é que no Natal, o mais normal, o mais socialmente aceite é o esbanjar de dinheiro? Porque é que há um certo tipo de sushi que me vicia? Mas acima de tudo e mais preocupante... A Leopoldina pôs mamas.

Eu sei. Isto é um pouco delicado, por isso vou tentar ser o mais séria possivel. Leopoldina que comecou por ser uma avestruz recatada passou a ser aventureira e agora até, a fugir para o Lara Croft.
Aqui temos uma imagem da Leopoldina, portanto, antes da operação.



E aqui, cá está, a Leopoldina, mais segura, mais mulher.





Eu percebo que a Popota esteja a criar uma certa pressão, acho que, bom, já era altura... Mas onde vai para este mundo? Se até a Leopoldina não resiste aos encantos de ter um belo par de mamas? Se ela não resiste, quem vai resistir?!
Para além do peito, a Leopoldina cortou umas gorduras descaídas nos braços como podem ver... E apesar de tudo isto me fazer imensa confusão... eu fico feliz por ela. Ela.. bom, ela merece isto. Foram muitos anos a trabalhar no mundo encantado dos brinquedos... e pelos vistos, não é assim tão encantado... se não a Leopoldina não se iria sentir assim.. É tão encantado quanto o nosso, isto é... nada encantado.

Força Leo!


Falando de coisas menos importantes. Eu não gosto de dar os "parabéns". Fizeste anos? yá, porreiro. Que é que isso tem de mais? Aguentaste mais um ano sem ser atropelado ou sem morreres de uma forma qualquer? fixe. É suposto dar-te parabéns por isso? Fogo, não devias fazer isso por ti? Tu devias sobreviver e lutar pela tua vida e fazeres coisas realmente importantes para eu ter REALMENTE um motivo para te dar os parabéns. Agora, aguentares um ano? E ainda queres que te cante uma puta de uma música absolutamente ridicula com uma métrica inaceitável e por cima, por as nossas almas a cantar?! Dai-me sossego. Sou infeliz toda a vida, eu. Faz alguma coisa. Acaba um curso, escreve um livro, faz um filho bonito, ou um colar bonito que é quase a mesma coisa! Agora, fazer um ano? oh.

Já agora, este inverno, se estiveres a pensar em ficar doente e assim, esquece. Não percebo, mas ano passado se estivesses com gripe, era logo gripe A. Máscaras, álcool nas mãos, altos exames!! Ias morrer, ou então quase... Este ano. Ninguém quer saber. É estranho. Não sei onde está a gripe A... Mas este ano não está na moda. Desapareceu. E tendo sido ela criada em laboratório, é muito simples perceber porque é que ela desapareceu... É o que acontece normalmente às coisas que nunca existiram.

domingo, 24 de outubro de 2010

Num é incrivel?!

Passei imenso tempo a desejar ser presidente. Primeira ministra aliás! Eu não sei bem se era isso que queria. Eu so queria mudar as coisas e fazer o que eu acho correcto. Perguntei aos meus pais como podia ser um dia “presidente” e eles disseram-me que tinha que me associar a um partido qualquer. Ao que eu respondi, Eu não quero ser de nenhum partido, eu quero ir sozinha. E eles falaram da mentalidade dos portugueses e coisas assim e eu percebi de algum modo que eu não podia fazer isso… hmm.. mas eu queria mesmo ser presidente. Eu queria mesmo trabalhar e ajudar as pessoas.
Ontem estava no carro de um amigo meu com mais umas gajas e apercebi-me que o que eu mais gosto de fazer, é ver as pessoas a rir. Ou ouvi-las. Porque normalmente quando as faço rir nem sequer olho para elas. Mas adoro fazê-las rir. Ontem também, estive com a Inês e com a Ângela e elas fizeram-me rir e eu fi-las rir. E elas também gostam de fazer rir e de rir. Elas ainda não perceberam isso com a seriedade que eu me estou a aperceber agora, porque também, estão-se sempre a rir. Eu até dei o meu nr à Inês mas ela nem me ligou, porque provavelmente esteve o dia todo a rir-se só de pensar no quão fixe eu consigo ser. Se nunca mais as visse, podia dizer que tenho uma imagem praticamente perfeita das duas pessoas. E isso é quase raro. Por isso não me importo se nunca mais as vir. Eu conhecia-as “de nome” como se diz de uma banda. Sabia delas de fotos pouco nítidas… e ontem vi-as a serem um dos momentos mais altos do meu dia.
Este fim-de-semana foi muito especial.
Calma, eu ainda não me esqueci da história em que quero ser presidente. Isto de viver em vários universos paralelos dá algum trabalho, mas é como os filhos, no fim é sempre recompensador.
Eu só queria fazer com que as coisas funcionassem melhor e ia ter os outros ministros a trabalharem comigo. E ia ser implacável. Ia ter que tirar os mamões todos, porque está mal. A minha política baseia-se muito no Sims. E no Sims não há mamões. Toda a gente se respeita. Enerva-me um bocado quando, na minha cabeça, me sinto uma filha da puta duma nazi. É chato. Porque há pessoas que eu não gosto e não compreendo e tento mas não consigo e depois apetece-me apagá-las… ou prendê-las em 4 paredes e acelarar o tempo até elas morrerem - que era o que eu fazia no Sims e era mesmo espetacular. Pessoas estas que roubam e violam e fazem merdas que eu não percebo. Para esse grupo ia ser complicado tomar decisões para além daquela das 4 paredes, mas acho que conseguia pensar em algo um pouco mais mórbido.
Há um outro grupo que eu odeio em versão suave que são as pessoas que não tem qualquer objectivo de vida e que vivem a serem sustentados pelos outros e que usam e abusam de subsídios e aproveitam-se de tudo e todos para terem melhores condições e para subirem na vida nem que isso signifique calcar os outros. Para essas pessoas tenho uma outra medida. Como não sei como elas lidariam com a minha política, não as posso condenar já. Talvez se eu estivesse numa posição péssima e o estado me tivesse roubado e o meu passado tivesse sido mesmo muito mau… talvez também eu fosse roubar e aproveitar-me ao máximo... Mas esse, meus caros, é o caminho mais fácil. E eu talvez o escolhesse mas seria da forma mais sensual e com mais atitude de sempre, tipo uma Lara Croft e não uma gaja de bairro com 4 filhos que nem sabe dos nomes dos pais, de cabelo oleoso e descolorado com uma tshirt que diz: “If you think I’m a bitch, you should see my mother” – sem fazer a mínima ideia do que diz a tshirt, e sim, eu já vi esta tshirt no metro de Lisboa. Para essas pessoas, uma formação mais atenciosa e uma sensibilização ao conhecimento intelectual misturada com compreensão e paciência q.b., isto tudo para que mais tarde pudessem ter empregos, bons empregos que já pertencem à classe que ia falar a seguir, que é aquela classe de pessoas que ate querem fazer umas coisas e até estudam um bocado e até se esforçam… por elas ou porque os pais fizeram alguma questão mas sim, porque não?! Pessoas que vão sair, gostam de estar nas tendências e até falam mal de umas coisas que acham erradas! Deste grupo não fazia nada de alterações radicais. Evitava que houvesse um excesso de consumismo. Como? É fácil, reduzia um pouco (bastante) a publicidade que, atenção, tenho muito respeito por quem a faz, há anúncios absolutamente brutais mas… evitava o facto de as miúdas sentirem que tem que ser mais magras para… caberem numas calças … ? A sério, ir a uma loja considerada normal, tentar comprar umas calças e não ficarmos como as manequins que estão por todo o lado na loja só nos faz crer uma coisa: “Há algo de errado. Mas não me parece que sejam os 3 mil posters que estão à minha volta de montes de gajas diferentes juntamente com os catálogos, e, para comprovar isto, as calcas estão REALMENTE à venda e são REALMENTE assim… hmm.. é, parece que eu é que não estou bem inserida aqui.” Ou também o conhecido: “Eu devia (reparem, devia) ter umas mamas maiores… é uma questão logistica, compreendem?” – Compreendo. Claro que compreendo.
Eu não quero retroceder, não, a sério que não. Eu só quero ver as pessoas felizes, felizes como expliquei há bocado. E quero ver mais pessoas felizes! Com elas e com o que elas são. Vocês podem por mamas e fazer uma lipoaspiração porque sim! Ou porque não! Isso não me diz respeito. Eu nem acho bem nem acho mal. Mas toda esta forma de manipular a cabeça das pessoas, tornando-as mais inseguras porque não cabem num raio de umas calças… não sei, é no mínimo ridícula. Experimentem sentarem-se em qualquer sítio público e façam uma mirada de 360º. Contem cada marca que conseguem ver do sítio onde estão e talvez estejam perto daquilo que senti hoje quando tudo, TUDO menos o chão, era publicidade…
Bom, mas depois deste grupo há aquele grupo de pessoas que se dedicam realmente a algo e que tem objectivos. Sejam eles o que forem. Eu não vou ter tempo para julgar. Mas vou tentar que hajam os meios para os seus fins. E espero que todos possam um dia estar neste grupo e que escrevam uma carta à presidente (EU - smiley feliz) a dizer o que precisam… e que eu possa enviar.
Há muitos mais grupos. E há montes de áreas que eu queria desenvolver. Saúde. Educação. Empregos. E gostava de me basear nos métodos de outros países, por isso é que não quero ser já presidente, se não até era... Na boa. Eu jogava horas ao Sims.
Eu não sou de nenhum partido. Às vezes chamam-me comuna ou bloquista (já agora, o Word pergunta se eu não queria antes dizer: Broquistas ou Hoquistas… não Word, está tudo bem.) porque estou contra as cenas. Eu acho engraçado. Mas não. Não tenho partido e podia-me basear nas políticas já existentes, claro. Mas se for buscar os significados de todas e cada uma, as origens, o que defendem, todas tem pontos que considero não importantes mas fundamentais. Talvez seja anarquista, já que o que peço é uma utopia. A junção de várias ideias políticas, algumas delas extremistas. Mas em alguns livros e alguns websites, a anarquia é sinónimo de desordem, caos. Se calhar todas as minhas boas ideias não passam disso. Boas ideias com boas intenções que não serão mais nada. Nunca. Se calhar ia espalhar o terror. Se calhar ia fazer bem pior. Eu nunca acreditei realmente que pudesse fazer melhor. Porque todos nós dizemos que fazemos melhor quando vemos alguém desafinar, ou a tentar abrir uma porta ou até a marcar um livre. Mas se fossemos nós lá, se calhar desafinávamos e demorávamos o dobro do tempo a abrir a porta e quanto ao livre… é melhor nem falarmos disso! Mas continuo a desejar uma presidente dentro de mim. Na minha vida. E desejo mais. Desejo que toda a gente tenha um pequeno presidente dentro de si… E não me perguntem porque é que desejo isso, devia estar-me a cagar para toda a gente… mas devo estar apenas num bom modo. Ou então, conhecer duas pessoas fantásticas e ter estado com as pessoas mais bonitas do mundo neste fim-de-semana, fez-me pensar que mesmo que tente não querer, quero o vosso bem. E amo tanto. Tanto e tanta coisa. Tanta coisa e com tanta força. Tanto de tamanho, estás a ver? E tanta de quantidade!
Depois de todos estes pensamentos bonitos, soube que o rendimento do primeiro-ministro é de 5 mil euros. Eu duvido disso. Se assim fosse, ele podia apenas fazer o seu trabalho… e fazer o melhor que pode. Pois não há uma grande quantia de dinheiro para desviar-lhe a atenção. Ou interesses. Ou marcas mundialmente bem sucedidas a meterem o bedelho… e pensar que isto, esta pré-crise que ninguém realmente acredita, este ambiente de, por um lado, ter pessoas que se estão a marimbar para tudo porque já desistiram e os outro desistiram deles também, e ter por outro lado, pessoas a entrar em desespero para terem o que querem e a fazerem tudo por tudo para viver… viver. Percebem? E ter uns quantos que estão bem e pensam que esta tal história da crise é uma grande treta para chular mais umas pastas… é o melhor que conseguem fazer? A sério? Bem… então isto está uma merda. E não há volta a dar. Porque é o melhor que 230 deputados no comando de Portugal conseguem fazer.
Uma apresentadora de televisão com contrato a trabalhar em horário nobre consegue ganhar bem mais que o primeiro-ministro. E sabem que mais? Isso fez-me realmente pensar se havia de querer ou não ser presidente de todos. Só me ia chatear com isso. Provavelmente não conseguiria absolutamente nada porque, bem, sou mulher. Ninguém votaria em mim. Se nem num programa de televisão ganha uma mulher ia agora ganhar as eleições… se fosse há uns séculos, provavelmente era queimada no meio da rua e já ia com sorte. Provavelmente também, eu não faria melhor que esses 200 e tal gajos. Pior, provavelmente com a minha capacidade de observação, ia despedi-los a todos e ia ser uma chatice, porque depois ia ter muito provavelmente também, algumas pessoas a quererem fazer-me mal. E eu não quero morrer como o outro, na cruz, todo furado, só porque queria ajudar as pessoas a saírem da miséria. Acho que só isso já me diz bem, “Põe-te no caralho miúda, senão queimam-te na cruz. E olha que o outro era filho de deus e tu és filha duma besta.” - Por isso apelo a que tentem ser presidentes de vocês próprios de uma forma mais animada. Como o videoclip dos Onys – i ll murder you, em que os niggaz chegam a uma altura em que parece que estão em ácidos, mas não. É só mesmo a ânsia e sentirem o que estão a dizer. Algum style pelo meio, sim… sim… mas maioritariamente, eles acreditam e fazem-te acreditar no que estão a dizer.
Acreditem em vocês também.
Acho que já não tenho nada de interessante para dizer por isso ficam só a saber que escrevi este texto no programa Word que diz-se muito inteligente, e quando escrevo Portugal ele assume logo que é com letra maiúscula. A seguir escrevi carolina e ele não me pôs maiúscula. Não sei o que é que Portugal tem a mais do que eu, só se for dívidas e caos… eu felizmente levo a minha vida muito bem, devagarinho e com cautela mas muito bem, obrigada! e não sei porque não mereço também uma maiúscula pelo menos. Carolina. E portugal. (Agora pus em minúscula e deu-me erro. Lamento Word, aliás, word. Vai ficar mesmo assim, sem maiúscula e eu nem sequer vou ver a tua sugestão.)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

papa-mos.

Foi a loucura por o Papa Bento ter vindo cá a Portugal. 80 milhões de euros foram gastos com a sua vinda... E quem pagou? Nós, claro, o país super desenvolvido! podiam ser só os cristãos a pagar, mas quem pagou foi o estado. Coisa que eu não percebo, porque o estado, supostamente deveria ser imparcial em termos religiosos. Mas tivemos que pagar e tivemos que pagar porque, como todos nós sabemos, o Vaticano é uma cidade-estado tão pobrezinha, a sério... Eles lá não tem dinheiro nenhum. Lá não há bimbas a usar All Stars, nem nada.. só mesmo papas a usar Prada. Mas é normal e justificável, 80 milhões de euros numa altura de suposta crise é o quê!?... Nada! Além disso, as lavagens às ruas com produtos com cheirinho a limão, os tapetes especiais para os pés do papa e as folhas de ouro para revestir os microfones são coisas completamente imprescindíveis.. aliás, são coisas que temos sempre no nosso dia-a-dia.
Mas eu nem vou entrar por esse campo. Eu estive mais menos atenta à grande visita do papa e... eu não vi nada de especial. Veio cá, deu umas hóstias, disse umas merdas, abanou a mão... E nós a olhar.. a ver isto tudo a acontecer.
Li ontem que o presidente da Bolívia teve uma visita do papa, assim como a nossa, mas falou 25 minutos com o papa e não 4 ou 5 dias... No entanto, o presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu publicamente ao papa para reconsiderar o celibato e haver democracia na igreja. Assim: em 25 minutos. E eu pergunto-me o que falou o Cavaco com o papa. Provavelmente algo como:
-Papa, vou aprovar o casamento entre homossexuais..
Ao que o papa respondeu:
-Vá.. Está bem.. mas tratas disso quando bazar...
E correram pelos campos, felizes.
Apesar de tudo, continuo sem perceber a função de um papa hoje em dia... Soube que Bento XVI se dirigiu a uma população com elevado numero de pessoas seropositivas, como é o caso de África e disse que, o preservativo não é a solução. A sério? É bom saber. Só espero que haja uma outra solução qualquer...

Fico triste com estas palhaçadas todas, mas para não irem embora sem terem aprendido nada, aqui vai:

Existem palavras com dois acentos, como órgão ou órfão. Mas diz que o til (~) não é um acento de verdade, é de brincadeira. Palavras separadas com hífen (-) como lavá-lo-íamos também têm dois acentos mas como são separadas por hífen também não contam.

Outra coisa, em Lisboa, há máquinas que dizem "TOQUE-ME" no ecrã. A inicio é um bocado assustador, mas escusam de tentar outras coisas, estas máquinas só funcionam para carregar passes de metro.

Já não é mau.