sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Eu e os animais

É fixe. Tenho uma relação porreira com animais. E acho que é por eles me considerarem menos racionais que eles. Eles tem esse sentido apurado, o de descobrir quem são as pessoas demasiado espertinhas e as estupidamente burras de quem te podes aproximar.
Um dia destes apanhei um tritão na rua. O gajo ficou duro mal lhe toquei - esta frase não tem qualquer teor sexual e caso seja contra zoofilia por favor feche o blog e esqueça a minha cara- sim porque de momento mantenho uma relação amorosa com um cavalo de Valença. Seja como for, o tritão fez-se de morto para se proteger. Eu às vezes também me faço de morta para não aturar certas merdas. E o gajo não me atacou, mesmo depois de o ter posto numa caixinha de ferrero rocher com todas as especies de plantas a ver se descobria o que ele comia. Eu raramente ataco... Fisicamente. Porque mentalmente posso decapitar pessoas e fazer-lhes coisas incriveis. E posso apostar que o pequeno tritão estava a torturar-me mentalmente a cada passo que eu dava.
Depois soltei-o e até chorei. Aposto que ele não chorou.

Ontem estavamos a passear às 3h30 da manhã por Vila Real, quando surge um casal com dois cães. Eu chamei pelo mais pequeno e fui gozada por duas bestas que pelo que sei, são do meu grupo de pessoas importantes no msn, porque diziam que eu chamei por um pitbull para lhe dar festinhas e ele veio... e o meu braço ainda estava lá. comigo. Não no chão. Teve muita piada, mas não era um pitbull... era um bull terrier. Uma versão inglesada e muito fag do pitbull. Curiosamente, muito mais bonito. Tem um focinho de cavalo e um corpo pequeno. Nunca nenhum cão me mordeu. Mas o Rex cão policia podia me morder para me salvar.

Há mais de um ano apanhei uma borboleta e fiz um video com isso. A gaja ficou na minha mão e no meu presunto por alguns minutos. Até a minha ex-vizinha estranha a pegar pelas asas! Mas a borboleta estava com doidoi nas asas já. Por isso ficou na minha mão... As pessoas só ficam nas mãos das outras quando tem doidoi nas asas.

4 comentários:

  1. em pequena apanhava pardais. logicamente acabavam por falecer e que lhes fazia eu? enfiava-os... não, pera, pedia a alguém para os enfiar dentro duma caixa de fósforos e enterrava-os nos vasos do meu pátio.

    adorei o video da borboleta, aliás, já to tinha dito. fez-me lembrar um certo lisboeta que inventou uma desculpa de não saber onde beber uma cerveja em plena cordoaria só pa ser vosso amigo. tal e qual. a borboleta também queria ser vossa amiga. à força toda.

    *

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  2. o video da borboleta :).
    O que se salienta do texto é mesmo andar a passear as 3:30h da manhã??? normal que depois se almoce Às cinco da tarde!

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  3. Uma vez numa aldeia longínqua estavam a lavar pratos na fonte (é estranho como em TODAS as aldeias há sempre uma fonte) e a minha irmã mais nova teve a ideia brilhante (seria mesmo brilhante?) de apanhar uma rã que estava na água. Não a pousou onde estava porque aquilo estava cheio de sabão e disseram-lhe que provavelmente ia morrer se o bicho ficasse ali. Resolveu pô-lo num frasco cheio de água e trouxe-o para casa (noutra aldeia, com outra fonte).

    E lá andava o sapo (sapo, rã, não sei qual é a diferença entre eles - desculpem Sr. Sapo e Sra. Rã) a nadar no frasco de um lado para o outro, quase de certeza entediado porque não conseguia andar mais do que 4 ou 5 centímetros sem ver a mesma paisagem. Tinha ideias de o por no ribeiro perto de casa, mas na altura não liguei muito a isso.

    Na manhã seguinte ele estava a boiar no frasco. Imóvel. Já estive em funerais, já vi outras pessoas em funerais, mas esse foi sem dúvida o momento mais esquisito da minha vida no que diz respeito a este tema.

    E desde então, sempre que alguém apanha bichos eu volto a colocá-los no sítio de onde vieram.

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  4. ahahah!!! Tens razão...

    Também já apanhei rãs (acho que são mais pequeninas que os sapos) numas corridas de automóveis em Braga e escondi-os no meu boné pousado no meu colo durante a viagem. Isto porque tinha perguntado se os podia levar para casa e obviamente a resposta foi não. Eu é que não consegui ficar a viagem toda sem olhar para eles... E mal abri o chapéu, fui apanhada... enfim! DETESTO SER MENINA DA CIDADE!

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